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Perguntas Frequentes - Resíduos

Que destino dar aos resíduos perigosos?
Os resíduos perigosos são produzidos essencialmente no sector industrial, mas também na saúde, na agricultura, no comércio, nos serviços e até nas casas dos cidadãos comuns (embalagens de tintas, embalagens fitofarmacêuticos, produtos químicos, material hospitalar, etc).

Os resíduos perigosos estão assinalados, com um asterisco, na Lista Europeia de Resíduos (LER) publicada pela Decisão da Comissão 2014/955/UE, de 18 de dezembro.
Para encaminhar os resíduos perigosos poderá consultar a lista de operadores de gestão de resíduos (SILOGR), disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente que pode ser consultada em: https://silogr.apambiente.pt/pages/publico/index.php

Onde depositar toners e tinteiros?
Todos os toners e tinteiros devem ser corretamente encaminhados para a reciclagem, assim, na compra de um novo tinteiro ou toner é essencial que se entregue o antigo no local de venda, onde deverá ser aceite de forma gratuita. A Fundação AMI promove a recolha de tinteiros e toners através de campanhas efetuadas em Estações de Correios e Juntas de Freguesia aderentes.

Onde colocar os termómetros de mercúrio?
Os termómetros de mercúrio são resíduos que possuem na sua composição um metal altamente tóxico, o mercúrio, como tal tem efeitos nocivos para o ambiente e para a saúde pública, assim sendo, devem ser encaminhados para um destino final adequado. Alguns Centros de Saúde e farmácias recebem estes resíduos, e existem também empresas devidamente licenciadas que procedem à sua recolha e respetivo encaminhamento.

Que destino dar aos pneus usados?
Os pneus usados podem ser reciclados ou valorizados energeticamente, mas para tal devem ser corretamente encaminhados. Os responsáveis pela recolha, transporte e destino final dos pneus, são os seus produtores. Assim, na aquisição de pneus novos, devem entregar-se os usados ao fornecedor dos novos, que os deve receber sem qualquer custo. A VALORPNEU é a entidade responsável pelo sistema de recolha e destino final de pneus usados. No concelho de Cascais os pontos de recolha da VALORPNEU são o Ecocentro da Tratolixo (Trajouce) e a empresa Bandague – Soc. De Recauchutagem de Pneus a Frio, S.A. (Alcabideche).

O que fazer aos Veículos em Fim de Vida (VFV)?  
Um Veículo em Fim de Vida (VFV) corresponde a um veículo que não apresenta condições para circular e desta feita, passa a constituir um resíduo.
Os VFV são considerados resíduos perigosos dado que contêm óleos, baterias, compostos de chumbo, mercúrio, cádmio, entre outros, por isso devem ser entregues, gratuitamente, num Centro de Receção/Desmantelamento licenciado, designadamente os pertencentes à REDE VALORCAR, acompanhados dos respetivos documentos, para que sejam devidamente cancelados. A VALORCAR é a entidade responsável por estes resíduos, gerindo a sua receção, tratamento e valorização.

O que fazer com as baterias de automóveis?
Devido à sua composição, as baterias usadas não devem ser introduzidas nos contentores comuns de recolha de resíduos, pois são constituídas por metais considerados perigosos e nocivos para a saúde pública e ambiente. Aos produtores/importadores cabe a responsabilidade de entregá-las a empresas licenciadas para posterior valorização ou eliminação. Por isso, na compra de uma bateria, deve proceder-se à entrega da bateria usada ao fornecedor da nova ou na oficina de reparação, que tem a obrigação de recebê-la sem qualquer custo. As baterias usadas também podem ser entregues num Ecocentro.

Que destino dar aos óleos lubrificantes usados?
Os óleos lubrificantes usados são produtos inflamáveis, geralmente compostos por substâncias tóxicas. Dada a sua natureza, exigem cuidados especiais, pelo que, devem ser corretamente encaminhados de forma a minimizar os riscos para a saúde pública e para o ambiente.
Para que se evite a contaminação dos solos e cursos de água, o óleo lubrificante usado deve ser entregue ao fornecedor, quando for efetuada uma nova compra (o fornecedor deve recebê-lo gratuitamente), ou entregue num Ecocentro. A SOGILUB é a entidade gestora destes resíduos, assegurando a sua recolha e destino final adequado.

Onde colocar as pilhas e acumuladores?
As pilhas e acumuladores elétricos são constituídos por diversos materiais, como por exemplo, manganês, Zinco, Aço e Carbono, que podem voltar a ser usados em processos produtivos, sem que seja necessário retirá-los da natureza (diminuindo por exemplo a necessidade de recorrer à exploração mineira para a obtenção dos mesmos). As pilhas usadas não devem ser introduzidas nos contentores cinzentos de recolha indiferenciada, pois são constituídas por metais considerados perigosos e nocivos para a saúde pública e ambiente. Para tal, as pilhas podem ser entregues nos Ecocentros ou nas superfícies comerciais, que são obrigados a aceitar as pilhas e acumuladores usados gratuitamente.
Entidades gestoras de resíduos de pilhas e acumuladores com diferentes âmbitos de atuação - Ecopilhas, Valocar, Amb3E, Erp Portugal e GVB.

Que fazer com os Resíduos de Construção e Demolição (RCD)?
Os Resíduos de construção e demolição, vulgarmente designados como entulho, são os resíduos que resultam de obras de construção civil ou demolições (ex. caliças, argamassas, alvenaria, betão armado, terras, embalagens, vidros, madeiras, entre outros). A gestão destes resíduos (a remoção, valorização e eliminação) é da inteira responsabilidade dos empreiteiros ou donos de obra, no entanto a gestão dos RCD produzidos, em obras particulares no Concelho de Cascais (isentas de licença e não submetidas a comunicação prévia) são da responsabilidade da Cascais Ambiente, que procede à recolha e respetivo encaminhamento, mediante pagamento.

Que destino dar aos resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE)?
Entende-se por REEE todos os equipamentos que estão dependentes de correntes elétricas ou campos eletromagnéticos para funcionar (ex. eletrodomésticos, lâmpadas, televisores, computadores, impressoras, faxes, fotocopiadoras, ferramentas elétricas, entre outros). Cabe aos distribuidores e vendedores de equipamentos elétricos e eletrónicos a responsabilidade de assegurar gratuitamente a recolha destes resíduos. Desta forma, na compra de um equipamento equivalente deve proceder-se à entrega do usado. No entanto, se em consequência das dimensões ou peso, o REEE não puder ser transportado, pode solicitar-se à entidade que procede à venda do equipamento, que recolha o antigo no domicílio, ação que deverá também ser feita gratuitamente. Os REEE podem ainda ser entregues no Ecocentro de Trajouce ou em pontos de receção disponíveis em algumas grandes superfícies, como por exemplo o Ponto Eletrão. As entidades gestoras dos REEE em Portugal são a Amb3E e a ERP.

O que fazer às lâmpadas fluorescentes fundidas?
As lâmpadas fluorescentes são consideradas um resíduo de equipamento elétrico e eletrónico (REEE), como tal, estes resíduos devem ser entregues aos seus distribuidores/vendedores, que são responsáveis por assegurar, de forma gratuita, a recolha das lâmpadas. Assim sendo, quando proceder à aquisição de uma nova lâmpada deve entregar a usada ao fornecedor da nova. Os REEE podem ainda ser entregues em Ecocentros ou em pontos de receção disponíveis em algumas grandes superfícies, como por exemplo o Ponto Eletrão. A AMb3E e a ERP Portugal são as entidades gestoras dos REEE em Portugal.

O que fazer com as radiografias que já não são necessárias?
As radiografias que já não têm utilidade podem ser entregues nas farmácias, durante as campanhas de Reciclagem de Radiografias realizadas, regularmente, pela Fundação AMI. Por cada tonelada de radiografias recicladas, obtém-se cerca de dez quilogramas de prata, cuja receita de vendas reverte em ajudas da AMI, para os Centros Porta Amiga em Portugal e igualmente para diversos pontos do mundo.

Onde se coloca a esferovite?
Coloca-se no ecoponto amarelo.

O que fazer aos medicamentos fora do prazo?
Os resíduos de medicamentos fora do prazo e as embalagens vazias devem ser entregues nas farmácias.
A VALORMED é a entidade responsável pela gestão destes resíduos, assegurando que os mesmos são encaminhados para um destino final adequado. O material recolhido é objeto de um processo de triagem, sendo reencaminhado para reciclagem todo o material de embalagem suscetível deste tipo de tratamento ambiental.

Porque devo reciclar as pilhas?
As pilhas contêm metais perigosos, como o cádmio, o mercúrio e o níquel. Estas são substâncias tóxicas que, se não forem recolhidas seletivamente, podem contaminar os solos, entrar na cadeia alimentar e provocar danos à saúde dos seres humanos. Para além disso, as pilhas possuem substâncias, como o manganês, o zinco, o aço ou o carbono, que podem ser recuperadas e reutilizadas para a produção de outros materiais sem que seja preciso retirá-los da Natureza. Desta forma diminui-se o recurso à exploração mineira, minimizando os impactes ambientais negativos gerados por esta atividade.
Assim, ao reciclar as pilhas e baterias usadas (de comandos, relógios, telemóveis, computadores, máquinas fotográficas, etc.) estará a contribuir para um ambiente cada vez mais positivo.
Atualmente existem contentores para o depósito de pilhas em diversos estabelecimentos comerciais, como hiper e supermercados, centros comerciais e lojas retalhistas.